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Pesquisas em neurociência mostram que nosso cérebro tem tendência natural a lembrar de insultos por anos, enquanto elogios e experiências positivas podem ser esquecidos em questão de semanas. Esse fenômeno, chamado de viés da negatividade, ocorre porque o cérebro foi programado para priorizar a sobrevivência e identificar perigos, e não para focar na felicidade.
De acordo com especialistas, palavras negativas e experiências dolorosas deixam marcas duradouras, enquanto mensagens positivas tendem a se dissipar rapidamente. Comentários críticos, mesmo que discretos, podem permanecer na memória por décadas, impactando a percepção de nós mesmos e de relacionamentos próximos.
Pesquisadores explicam que o viés da negatividade não é apenas psicológico, mas evolutivo: os seres humanos que priorizavam ameaças e problemas estavam mais propensos a sobreviver. Bebês de apenas oito meses já demonstram atenção especial a imagens de perigo, como cobras, em comparação a animais inofensivos.
No dia a dia, porém, esse viés pode distorcer nossa visão do mundo. Notícias ruins chamam mais atenção, rumores sobre perigos se espalham com facilidade e críticas recebidas de pessoas próximas podem gerar ressentimentos duradouros. Estudos mostram que casais que expressam mais negatividade nos primeiros anos de relacionamento têm maiores chances de separação.
Apesar disso, é possível treinar o cérebro para valorizar experiências positivas. Estratégias como anotar elogios recebidos, revisá-los semanalmente e praticar a gentileza consigo mesmo ajudam a reduzir o impacto de comentários negativos e fortalecem a saúde mental.
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