Israel e Hamas assinaram nesta quarta-feira (9) a primeira fase de um acordo de paz que prevê cessar-fogo e troca de reféns por prisioneiros palestinos. O anúncio foi feito inicialmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua rede Truth Social, e confirmado logo depois pelos dois lados do conflito.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que convocará o governo nesta quinta-feira (10) para ratificar a decisão. Já o Hamas agradeceu aos mediadores do Qatar, Egito, Turquia e aos próprios Estados Unidos pelo papel nas negociações. A libertação dos reféns israelenses deve ocorrer no domingo (12).
Trump celebrou o acordo como “um grande dia para o mundo árabe, para Israel e para os Estados Unidos”. Segundo ele, “todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e eterna”. O presidente ainda destacou que “todas as partes serão tratadas com justiça”.
Netanyahu agradeceu ao líder norte-americano e aos mediadores internacionais, afirmando que o objetivo de trazer todos os reféns de volta “com a ajuda de Deus” está mais próximo. Em nota publicada no Telegram, o premiê também enalteceu “os heróicos soldados das Forças de Defesa de Israel”, afirmando que o país continuará buscando a ampliação da paz com os vizinhos.
O Hamas, por sua vez, destacou que o acordo inclui a entrada de ajuda humanitária em Gaza e a libertação de prisioneiros palestinos. “Apelamos ao presidente Trump e aos países garantidores do acordo para que obriguem o governo de ocupação a cumprir integralmente o que foi estabelecido”, diz trecho da carta divulgada pelo grupo.
Conforme o texto preliminar, cerca de 20 reféns israelenses — todos homens, a maioria com menos de 30 anos — serão trocados por aproximadamente 2.000 prisioneiros palestinos detidos em Israel. A libertação deve ocorrer até 72 horas após o início da implementação do acordo, que será formalmente assinado amanhã no Cairo, capital do Egito.
As negociações, mediadas por representantes dos Estados Unidos, Qatar e Turquia, ocorreram ao longo de três dias em Sharm el-Sheikh, no Egito. O encontro teve como objetivo encerrar o conflito iniciado em 7 de outubro de 2023.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Qatar, Majed Al Ansari, os mediadores “anunciam que foi alcançado um acordo sobre todas as disposições e mecanismos de implementação da primeira fase do cessar-fogo em Gaza”.
Trump também afirmou que considera viajar ao Oriente Médio nos próximos dias para acompanhar a assinatura do pacto. “Talvez eu vá para lá no final da semana, talvez no domingo. As negociações estão indo bem, nada parecido aconteceu antes”, declarou o republicano.
O acordo é visto como o primeiro passo concreto para o fim da guerra entre Israel e Hamas após dois anos de intensos combates e tentativas fracassadas de trégua.
Com informações de UOL.
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