Foto: AP Photo/Fernando Vergara
Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela neste domingo (28) para mais um mandato de seis anos, conforme anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Segundo a entidade eleitoral, Maduro obteve 51,20% dos votos, enquanto seu principal adversário, Edmundo González Urrutia, recebeu 44,2%.
O anúncio foi feito quando 80% dos votos já estavam contabilizados. Contudo, a coligação de oposição, Plataforma Democrática Unitária (PUD), já havia levantado suspeitas antes mesmo da conclusão do processo. Eles acusaram o CNE de interromper a transmissão dos resultados em uma “quantidade significativa” dos 15.767 centros de votação espalhados pelo país.
Nesta segunda-feira (29), países como Estados Unidos, Argentina, Chile, Peru, Guatemala e Costa Rica emitiram declarações oficiais rejeitando os resultados e exigindo maior transparência no processo de apuração. Em Tóquio, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, manifestou "séria preocupação" quanto à validade dos resultados divulgados pelo CNE. Blinken questionou a legitimidade do processo eleitoral e a representação verdadeira da vontade dos eleitores venezuelanos.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, também se pronunciou, solicitando que a vontade democrática da Venezuela seja respeitada por meio da apresentação das atas de todas as seções eleitorais, garantindo assim resultados verificáveis.
No Brasil, a orientação do governo na manhã desta segunda-feira foi de aguardar mais informações antes de se posicionar oficialmente sobre o resultado. Assessores do presidente Lula consideram essencial que o CNE divulgue todos os dados da eleição, incluindo votos apurados e seções totalizadas, além de esclarecer se houve impugnação de algumas votações.
Há uma preocupação no governo brasileiro de evitar o isolamento diplomático na América do Sul e no cenário global, especialmente considerando que o Brasil preside atualmente o G20 e sediará a COP30 no próximo ano.
Fonte: InfoMoney e G1
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