Foto: Reprodução
Um manuscrito japonês de mais de mil anos, chamado Ishinpo, tem despertado curiosidade por trazer ensinamentos que associam o sexo à longevidade masculina. Considerado um tesouro da medicina antiga e preservado pela família imperial do Japão, o documento reúne orientações sobre saúde e vitalidade, dedicando parte de seus 30 volumes à energia sexual.
Segundo o Ishinpo, preservar a chamada “energia vital” é essencial para manter corpo e mente saudáveis. No volume 28, o mais ousado, o texto afirma que todos os sistemas do corpo estão interligados e que o sexo desempenha papel central nessa harmonia. Uma das recomendações é que os homens devem ejacular apenas em 20% a 30% das relações — cerca de duas a três vezes a cada dez encontros íntimos. A justificativa vem das tradições médicas taoístas, que entendem o sêmen como portador de minerais, vitaminas e da energia vital necessária para a longevidade.
A ciência atual confirma parte dessas ideias. Pesquisas mostram que a intimidade sexual libera hormônios como dopamina, serotonina e oxitocina, capazes de melhorar o humor, fortalecer o sistema imunológico e reduzir inflamações. Estudos também apontam que a prática regular protege os telômeros, estruturas do DNA relacionadas ao envelhecimento.
De acordo com a especialista Leslie Kenny, da Oxford Healthspan, após a ejaculação há queda de testosterona e espermidina, substância que auxilia na proteção cardiovascular. Por isso, técnicas como controle da respiração e exercícios de contração muscular poderiam ajudar homens a alcançar orgasmos múltiplos sem ejaculação.
Para quem não adota tais práticas, a recomendação é reforçar a dieta com alimentos antioxidantes — como abacate, vegetais verdes e comidas fermentadas — além de suplementação de vitaminas B12, C e zinco, que contribuem para a vitalidade.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.