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Uma pesquisa recente revela que seis em cada dez brasileiros consideram traição manter um envolvimento afetivo ou erótico com uma inteligência artificial quando a pessoa já está em um relacionamento. O levantamento foi realizado com usuários do Gleeden, plataforma internacional voltada a relações sem compromisso e comportamento afetivo, ao longo do mês de novembro.
Embora o tema ainda pareça distante para parte da população, os dados indicam que a interação emocional com a tecnologia já é uma realidade em crescimento. Segundo a pesquisa, 36% dos entrevistados afirmaram considerar a possibilidade de se abrir emocionalmente com uma IA, enquanto 29% admitiram já ter utilizado esse tipo de ferramenta com fins eróticos, seja “às vezes” ou “frequentemente”.
Apesar disso, a ideia de se apaixonar por uma inteligência artificial ainda encontra resistência no país. Para 83% dos participantes, esse tipo de envolvimento seria impossível. Apenas 17% afirmaram acreditar que isso “poderia acontecer”.
De acordo com a terapeuta sexual e embaixadora do Gleeden no Brasil, a tecnologia, por si só, não deve ser vista como a causa dos conflitos nos relacionamentos. Segundo ela, o uso da inteligência artificial tende a ser uma fuga para problemas que já existem na relação.
Ela destaca que a IA não é o ponto de partida de uma separação e não deveria ser tratada como motivo central de um rompimento. Quando alguém busca na tecnologia aquilo que falta no relacionamento, isso geralmente sinaliza um vazio emocional ou dificuldades já presentes na dinâmica do casal.
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